nome próprio agradecimentos

em Rosário
Antonio José da Silva, Carlos Henrique Papas, Dimas, Jefferson de Jesus, Judite, Ivanilda Pereira Martins, Manoel Domingues, Maria da Graça Ferreira Coimbra, Maria Helena, Prefeitura Municipal, Raimundo Nonato
em Denise
Carlito Pereira do Nascimento, Juraci de Andrade, Nivia Mayre Carvalho, Prefeitura Municipal, Sebastião Bila, Walter Ferreira Leal
em João Alfredo
Alessandra Santos, Benízio, José Pedro da Silva, Maria Janeide, Naná de Zé Cristovão, Pedro Alexandre da Silva, Pedro José da Silva, Prefeitura Municipal, Valdinho
em Wagner
Emerson Ribeiro, João Marcos, Lucas Matos, Prefeitura Municipal, Reverendo Neemias Alexandre da Silva, Sandy Rosane
em Esmeralda
Ana Sgorla, Darli Silva, Eliane Teresinha Borges Pinto, Edson Melo, Ênio Melo, Ervandil Duarte Rodrigues, Jaime Kramer, José Ajadil da Costa, Jussara Goulart, Luciano Sgorla Ferreira, Prefeitura Municipal, Roque Alves, Rosa Gonçalves Moreira, Santo de Castilhos Homem, Silvana Konig dos Santos, Tio Guri, Valdir Santos, Volnei Correa, Walter dos Santos Brehm, Walter Gonçalves Moreira
em Dionísio
Claudinei, Elena Simões, Geralda de Paula Martins Carvalho, Geraldo Alves, José Fernandes de Castro, José Rosário, Juliana Garcia, Maria das Graças Ferreira, Maria Henriques Barbosa, Marisa, Nonô de Artuso, Prefeitura Municipal, Sandra
em Lucélia
Acácio Rocha Perez Guerrero, Eloi Xavier dos Santos, Fernando Morais, Jan Carlos, Joaquim Napoleão de Abreu Costa, Jorge Cavlak, Manoel José dos Santos, Marcos Vazniac, Mariana Cardoso, Osvaldo da Silva, Otacílio Oliveira Dantas, Prefeitura Municipal

contato

Contemplado com o XII Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia – módulo Documentação, o projeto nome próprio propõe a elaboração de um ‘retrato alterno’, de caráter nacional, abordando certos aspectos relacionados à construção de uma esfera pública (relações sociais, planejamento urbano, oferta de serviços, infra-estrutura, equipamentos…), em nossos mais básicos microcosmos urbanos. Em linhas gerais, a proposta se debruça sobre as correspondências existentes entre as formas de representação materializadas em ambientes urbanos e os processos
de constituição de espaços ativados por seus habitantes.
A partir de um conjunto de fotografias produzido por Rubens Mano, entre janeiro e junho de 2013, o trabalho se debruçou sobre tais aspectos focando o espaço público de 7 pequenas cidades brasileiras. Interessado em uma realidade em transformação, mas que por vezes reverbera o condicionamento de mecanismos e procedimentos verificados nas grandes e médias cidades, o trabalho investiga a ocorrência de sobreposições entre as esferas pública e privada, que eventuais ações – governamentais ou não – podem revelar.
O projeto se organiza ao redor da visita aos seguintes municípios brasileiros, localizados em distintas regiões do país: Rosário – Maranhão, Denise – Mato Grosso, João Alfredo – Pernambuco, Wagner – Bahia, Esmeralda – Rio Grande do Sul, Dionísio – Minas Gerais e Lucélia – São Paulo. São cidades cujas populações variam entre 3.000 e 40.000 habitantes, e podem ser tomadas como espaços indiciais para analisarmos a ocorrência de certos fenômenos urbanos. Cidades de pequeno porte, caracterizam-se por sinalizar um estado de trânsito, ou movimento de passagem não tão definido, entre os ambientes rural e urbano. São núcleos que emergem de uma tradição rural (inscrita em uma estrutura patrimonialista), e à qual ainda revelam estar ligados, mas que são convocados a repensar a reorganização de seu espaço social, agora atrelado à percepção e ao reconhecimento de outros modelos constitutivos de esfera pública.
Apesar do Brasil ter passado por um acelerado processo de transformação nos últimos anos, tal vetor ainda traz um acento prioritariamente econômico e desenvolvimentista (o que pode acarretar efeitos paradoxais e afetar drasticamente a vidas de seus habitantes).
O fato dos municípios aqui selecionados trazerem nomes de pessoas, abre espaço para conjecturas quanto a eventuais paradoxos gestados no interior desses trânsitos. Uma vez que, mesmo de forma não intencional, esta particularidade – a cidade batizada como nome de uma pessoa – sugere a presença de uma dimensão privada, rondando certas dinâmicas de caráter público.
nome próprio se debruça sobre tais questões e busca revelar, por meio de fotografias e demais documentos, determinados aspectos presentes nas relações entre a esfera pública e o âmbito privado.
O interesse aqui é pensar como se dá a correspondência entre os processos de constituição de espaços provocados pela sociedade, e as formas de representação materializadas no ambiente urbano.