rosário – maranhão

A área na qual se situa hoje o município de Rosário, foi inicialmente habitada por índios, que acabaram expulsos por colonizadores atraídos pelas riquezas das terras. A cidade teve origem em uma pequena povoação conhecida por Itapecuru–Grande, situada na margem esquerda do Rio Itapecuru, uma das principais vias fluviais de acesso ao interior do Estado do Maranhão. Ali havia uma igreja dedicada à Nossa Senhora do Rosário no século XVII (o que explica a origem
do nome), utilizada como freguesia para os moradores das redondezas.
A cidade foi fundada por Bento Maciel Parente, então Capitão de Entradas e Descobrimentos (explorador, sertanista e militar português), ao pé do forte Vera Cruz (hoje Forte do Calvário).
Em 1717, por solicitação do governador e capitão-geral Cristóvão de Serra Freire, chegaram ordens régias de Lisboa para se criar a Freguesia de Nossa Senhora do Rosário, tendo como sede o templo que ali existia. Na época do Império, haviam na região fazendas sob o regime escravocrata, destinadas a produzir açúcar e algodão em maior escala. Em 1833, Rosário foi elevada à categoria de Vila, recebendo em 1835 uma cadeira de Latim, substituída em 1837 por uma de Primeiras Letras.
Em 6 de abril de 1915, Rosário foi elevada à categoria de Cidade pelo então governador Afonso Giafenig de Mattos.
Distante 80 km da capital (São Luís), Rosário é a quarta cidade mais antiga do Maranhão.
Portal de entrada para os Lençóis Maranhenses, o município conta com uma economia organizada ao redor de olarias, pedreira, pesca, comércio e serviços.
Em 2015, a Petrobras paralisou a construção de uma importante refinaria de petróleo na região, e isso muito impactou economicamente a cidade.